Magic: the Gathering

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Spoiler Destaque: Dragões Espiritos no Standard

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Tarkir: Dragonstorm oferece um novo ciclo de dragões lendários baseados nos clãs originais do plano. Neste artigo, avaliamos o potencial de cada um deles para o Standard!

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审核人 Tabata Marques

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  1. > Betor, Kin to All
  2. > Neriv, Heart of the Storm
  3. > Shiko, Paragon of the Way
  4. > Ureni, the Song Unending
  5. > Teval, Arbiter of Virtue
  6. > Concluindo

Dragões são uma figura central no plano de Tarkir e um dos tipos de criatura mais famosos de Magic: The Gathering, chegando ao ponto de protagonizar o deck de um campeão mundial com o Izzet Dragons do Yuta Takahashi, em 2021.

Na última vez que visitamos o plano, decks de Dragões também foram uma peça central do Metagame do Standard, comumente motivados pelo ciclo de Dragonlords, criaturas lendárias com efeitos muito poderosos.

Agora, os Dragonlords não existem mais, e há harmonia entre os Khans e os novos Dragões-Espíritos, um novo ciclo de criaturas lendárias de três cores, cada uma com uma habilidade específica em torno do tema de cada um dos clãs.

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Neste artigo, analisamos individualmente cada um dos novos cards desse ciclo e consideramos como eles podem afetar o Standard da temporada atual!

Betor, Kin to All

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Betor, Kin to All possui um corpo bem eficiente para o seu custo e a evasão clássica que esperamos de quase todos os dragões. Sua habilidade requer uma posição de mesa favorável para começar a gerar vantagens, mas não é necessário muito trabalho para ele se transformar em uma fonte de vantagem em cartas e ameaça em um só card: ele conta a própria resistência para seus triggers, então basta uma criatura X/3 ou maior, como Sentinel of the Nameless City ou Preacher of the Schism para ele desencadear um draw na etapa final.

As demais habilidades dele parecem um tanto win more. Desvirar suas criaturas pode fazer diferença nos jogos de atrito (e quem viveu o Standard de Khans of Tarkir sabe como essas mesas abarrotadas de permanentes eram comuns nas mirrors de Abzan), mas podem ser raros os momentos em que a diferença será substancial ao ponto onde você já não está ganhando o jogo de qualquer maneira, e seu terceiro trigger parece tecnicamente inviável para formatos competitivos e deve ocorrer apenas no Commander, onde funcionará com combos com Bloodletter of Aclazotz e similares para finalizar a mesa.

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Não há dúvidas de que Tarkir: Dragonstormlink outside website trará mudanças substanciais para o Standard, e uma das prováveis é a ascensão de arquétipos de três cores motivados por cards poderosos nas combinações dos clãs, como o novo Severance Priest para os Abzan, e dada a base de mana quase perfeita que o formato possui até a rotação, as concessões para construir arquétipos multicoloridos estão em baixa, com punição mais viável girando em torno de Sunspine Lynx.

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Nesse caso, Betor, Kin to All pode servir como um topo de curva no Abzan Midrange, aos moldes de como já existem listas de Golgari hoje, ou até como um payoff para uma versão de “big mana” com Up the Beanstalk, Overlord of the Mistmoors e Ride’s End somado com Betor e outros cards que desencadeiam o encantamento para gerar valor, mas nesse caso, ele também estará disputando slots com Overlord of the Hauntwoods.

É possível considerar o novo dragão Abzan para listas de Domain Ramp ou Four-Color Zur também, mas em ambos os casos, Betor parece o tipo de card win more do que algo que ajuda ativamente o arquétipo a ser melhor do que ele é hoje.

Neriv, Heart of the Storm

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Li algumas reclamações nas mídias sociais e em alguns grupos sobre como Neriv, Heart of the Storm não desencadeia sua própria habilidade. Se o fizesse, o novo dragão teria provavelmente de custar Magic Symbol 1 a mais e ter seu poder reduzido para 3/4 ou 3/5, ou até 2/4.

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Nos status atuais, Neriv é um follow-up perfeito para cards como o novo Zurgo, Thunder’s Decree ou qualquer criatura com a habilidade de Mobilize, icônica do clã Mardu nesta expansão, e caso exista algum com o molde clássico de cinco manas, 4/4, com Haste e Flying e outra habilidade na expansão. Ele também é uma peça perfeita para manter na mesa e ameaçar um potencial “hit-kill” - e por falar em interações com Haste, Enduring Courage pode ser um dos melhores amigos do novo dragão.

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Enduring Courage garante um acréscimo de poder e Haste para qualquer criatura que entrar em jogo, além de ser um card difícil de matar sem efeitos de exílio. Além de dar Haste para Neriv, que entraria batendo para 12 de dano, ele garante esse mesmo aumento de poder para as fichas criadas por criaturas com Mobilize, ou qualquer outra criatura nas cores de Mardu.

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Outras interações poderosas com Neriv incluem Skitterbeam Battalion, que cria duas cópias de si com Haste e Trample quando é conjurado, e cada uma delas estaria causando quatro de dano com o dragão na mesa, Aurelia, the Warleader que garantiria 12 ou mais de dano em duas fases de combate, e Flamewake Phoenix que pode ser retornado do cemitério com o próprio Neriv para atacar voando no turno em que entra em jogo.

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Outra interação que provavelmente fará companhia em um deck de Mardu com Neriv é a de Screaming Nemesis com mágicas de dano. O novo dragão não especifica o tipo de dano que ele dobra, então interações como a de utilizar Witchstalker Frenzy em Screaming Nemesis são ainda mais letais com ele em jogo.

Shiko, Paragon of the Way

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Podemos imaginar Shiko, Paragon of the Way como um Snapcaster Mage para uma mágica de três manas, mas sem lampejo e com um corpo muito maior. Ele é perfeito quando pensamos em exilar cards como Stock Up ou cards que podem mudar o curso da partida, como Temporary Lockdown ou Brotherhood’s End, mas se torna consideravelmente pior quando o card selecionado é um Sleight of Hand ou Destroy Evil.

No entanto, o novo dragão Jeskai vai além de ser apenas um meio de recorrer fontes de vantagem em cartas e remoções: ela permite conjurar permanentes não-terreno, que incluem até cards como Abhorrent Oculus e Proft’s Eidetic Memory, ou encantamentos como Stormchaser’s Talent, ou hate direcionado como Loran of the Third Path, tornando-o bem mais versátil do que seus predecessores.

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Apesar dessas vantagens, é provável do primeiro lar de Shiko ser um Jeskai Control ou Jeskai Midrange nos moldes tradicionais. Ter uma ameaça e condição de vitória por cinco manas que permite reutilizar cards-chave como Stock Up e Temporary Lockdown é mais que o suficiente para ela merecer slots nas listas de atrito. Adicione na soma a possibilidade de usar remoções mais eficientes e outros cards nas cores de Jeskai que devem surgir com Tarkir, e a transição parece provável.

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Ureni, the Song Unending

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O dragão-espirito dos Temur, Ureni, the Song Unending é o sonho de todo arquétipo de Ramp porque interage com tudo o que um deck desse molde deseja: seu corpo é um clock de dois turnos na maioria dos jogos, ele tem um efeito quando entra em jogo que pode limpar a mesa dos Aggro que tendem a se apresar dessa categoria, e vem com proteção embutida contra duas das principais cores de remoções do formato - como bônus, seu design é um aprimoramento do que foi um dos pilares das listas de Ramp na temporada de Dragons of Tarkir, Dragonlord Atarka.

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A inclusão óbvia para o novo card são os decks de Domain Ramp, em maioria com Overlord of the Hauntwoods, que facilita o acesso a Magic Symbol R mesmo quando a maioria da base de mana das listas tende a não usar fontes vermelhas. No entanto, é difícil imaginar Ureni sendo um card de maindeck fora do ocasional one-of com Analyze the Pollen, pois ele compete com Atraxa, Grand Unifier na temporada atual, além de que a principal condição de vitória desses arquétipos hoje envolve a interação de Zur, Eternal Schemer com os Overlords.

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No pós-rotação, o futuro parece brilhante para o Dragão Temur: Atraxa e Zur deixarão o formato, e a menos que exista um payoff melhor em Final Fantasylink outside website ou Edge of Eternities, é muito provável que a melhor escolha de bomba de fim de jogo fique por conta de um dragão que limpa a mesa quando entra, se protege de todas as remoções mais importantes do Metagame e oferece um clock de dois turnos contra o oponente.

Teval, Arbiter of Virtue

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De todos os cinco dragões do ciclo, Teval, Arbiter of Virtue parece o mais difícil de avaliar. Em essência, ele é um 6/6 por cinco manas com Flying e Lifelink, que já garantiriam a ele status comparáveis com Baneslayer Angel - considero um card absurdamente forte quando lançado em M10, mas longe de ser o ideal para o design de Magic em 2025, mas ele vem igualmente com uma vantagem e consequência: dar Delve para todos os seus cards, sob o custo de fazer seu controlador perder vida igual ao valor de mana dos cards conjurados.

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Em essência, isso significa que podemos conjurar Omniscience por Magic Symbol UMagic Symbol UMagic Symbol U com Teval em jogo, mas perdendo 11 de vida no processo - uma tarefa muito mais árdua, trabalhosa e mais devagar do que apenas colocar o mesmo Omniscience no cemitério e jogar em volta do oponente para Abuelo’s Awakening trazê-lo de volta.

Então, precisamos olhar para Teval em outros escopos: seu corpo é decente e dá trabalho se ficar na mesa, e a melhor forma de aproveitar a mescla de ganho de vida + Delve é usar os cards no cemitério para pagar custos incolores menores como, por exemplo, Preacher of the Schism ou cards baratos que alimentem o próprio cemitério com outras mágicas, como Founding the Third Path.

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Além disso, é importante que ele seja um complemento para o plano de jogo e não o endgame do arquétipo. Afinal, precisar gastar mana e vida para proteger a sua condição de vitória pode custar muito caro, especialmente se Screaming Nemesis travar sua capacidade de ganhar vida pelo resto do jogo.

Concluindo

Isso é tudo por hoje!

Em caso de dúvidas, fique à vontade para deixar um comentário!

Obrigado pela leitura!