Yu-Gi-Oh! TCG: Análise da Banlist de Setembro de 2023

Como já era esperado por grande parte dos jogadores, a lista de cartas proibidas e limitadas para o Yu-Gi-Oh! TCG foi atualizada novamente, e entrará em vigor a partir do dia 25 de setembro!

A nova banlist conta com um número bem menor de cards em relação ao que se imaginava, mas promete impactar bastante no jogo, uma vez que afetou bastante um dos principais decks do ano até o momento.

Confira a seguir todas as mudanças para o novo formato do Yu-Gi-Oh! TCG.

A única proibição da nova banlist era aguardada por muitos, já que o Kashtira Arise-Heart é um dos boss monsters mais opressivos do jogo, e, além disso, seu deck se encontrava no topo do meta há alguns meses.

Apesar do Kashtira ter diminuído de popularidade após o lançamento de Duelist Nexus, o deck ainda era muito impactante no formato, e sua presença no metagame tornava diversas estratégias inviáveis devido a sua mecânica. Vejo esse banimento como bastante benéfico ao novo formato do TCG.

A limitação do Bystial Magnamhut é mais um hit bastante presente nas previsões de banlist. Isso se dá porque o card é bastante relevante no deck Dragon Link, no qual ele se torna uma “rota” para monstros do tipo Dragão.

Além disso, o “Magna” é uma carta extremamente versátil. Desde o seu lançamento, é usado como staple, funcionando em vários decks como uma handtrap que, além de interagir, coloca um corpo na mesa e pode adicionar mais um Bystial à sua mão.

A limitação da Chaos Space é outra baixa no Dragon Link, afetando diretamente a consistência do deck, que estava numa crescente no formato.

Agora, a engine “Chaos” utilizada no deck sofre uma grande queda, pois se encontra quase que completamente limitada. Acredito que o título do Mundial teve bastante influência nesse hit, apesar do evento acontecer sob uma banlist totalmente diferente da nossa.

Herald of Orange Light é um hit da época em que o Tearlaments dominava o metagame do Yu-Gi-Oh! TCG. Vejo sua liberação como um retorno natural e sem maiores problemas, já que a engine “Ishizu” está bem reduzida devido à limitação de todos os “millers” e “shufflers”.

Limitada desde 2020, a Salamangreat Gazelle é peça fundamental no deck Salamangreat e com certeza aumentará sua consistência. Apesar do lançamento dos novos suportes e de contar com sua força máxima por não ter mais cards na banlist, o deck provavelmente não será um competidor de alto nível no formato, pois a tendência é que usem techs para vencer o Unchained, dessa forma afetando o Salamangreat.

Apesar do metagame ter ficado mais equilibrado após o lançamento da Duelist Nexus, a expectativa para esta banlist era matar os decks mais antigos para abrir espaço para os novos lançamentos, além de retirar do jogo cards considerados injustos. Porém, as mudanças foram bem abaixo do que era esperado, e mesmo assim foram bastante impactantes.

O deck Kashtira, que foi premiado com o único banimento desta banlist, perde o seu boss monster e também o seu posto de tier 1. Porém, o Kashtira Fenrir muito provavelmente estará bem presente nos decks como uma staple, devido a sua versatilidade.

Já o Dragon Link, outro deck afetado por esta banlist, deve cair um pouco de popularidade devido aos hits que sofreu, mas não cai tanto de patamar quanto o Kashtira, e pode até mesmo se manter como um tier 2 apesar da perda de consistência.

Acredito que Unchained e Purrely serão os principais decks no início do próximo formato, mas também vejo potencial no Chimera e no Spright. Além disso, acredito que o Floowandereeze também pode retornar ao meta, por ter uma boa matchup contra o Unchained.

Considero essa banlist mediana mais uma vez, porque, apesar de trazer bons hits, foi extremamente pequena. Assim, mais uma vez, a Konami deixou passar a oportunidade de retirar do jogo cards que impactam o formato de forma negativa, como floodgates e Pseudo-FTK’s.

Mas e você, o que achou da banlist? Sentiu falta de alguma carta? Deixe sua opinião nos comentários.

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