Yu-Gi-Oh TCG

Opinión

Yu-Gi-Oh! TCG: Análise da Banlist de Agosto de 2024

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Neste artigo, faremos uma análise da banlist do Yu-Gi-Oh!TCG de agosto de 2024, que entrará em vigor a partir do dia 02 de setembro de 2024.

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revisado por Tabata Marques

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Introdução

Anunciada desde o mês de julho, a atualização na lista de cartas proibidas e limitadas do Yu-Gi-Oh! finalmente aconteceu em 31 de agosto de 2024. Além de dar uma data para a banlist, a Konami também citou os decks que seriam seus principais alvos, sendo: o Snake-Eye, que para muitos é um tier 0; e o Yubel, que cresceu bastante em representatividade e resiliência após o lançamento da última coleção do TCG.

Ambos os decks chegaram a este patamar devido sua sinergia com a mais nova engine que domina o metagame, o Fiendsmith, e todos os jogadores estão ansiosos para saber como a banlist os afetará.

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A banlist nova entrará em vigor a partir do dia 02 de setembro de 2024, e a expectativa é que cause grandes mudanças no META do formato avançado.

Confira a seguir todas as mudanças para o novo formato do Yu-Gi-Oh!

Proibidas

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Apesar de parecer uma baixa considerável para o Fiendsmith, o banimento de Fiendsmith's Lacrima não é tão relevante para a jogabilidade da engine. Dessa forma, trata-se de um pseudo-hit.

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Já os banimentos da Apollousa, Bow of the Goddess e da Beatrice, Lady of the Eternal, solicitados por boa parte dos jogadores, são definitivamente um grande acerto da konami, que diminui bastante a versatilidade da engine Fiendsmith, que agora possui o D/D/D Wave High King Caesar como principal “boss”.

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Muito odiado por ser um card de FTK, Hot Red Dragon Archfiend King Calamity banido é com toda certeza um hit excelente para o jogo. Porém, é um banimento totalmente fora do timing, uma vez que ele sequer estava em evidência no atual momento do formato.

Limitadas

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O retorno da Eva ao jogo é um grande reforço para o Drytron, que através dela poderá voltar a utilizar uma engine de fadas no deck. Além disso, o arquétipo recebeu suportes que aumentaram sua consistência recentemente, e pode surgir como um competidor no novo metagame.

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A limitação do Snake-Eye Ash passa a sensação de um hit atrasado, mas acredito que por atingir também o Snake-Eyes Poplar, será o suficiente para retirar o “Snake-Eye puro” do META.

Porém, uma vez que o Snake-Eyes Flamberge Dragon ainda está no jogo, o Snake-Eye tem boas chances de se manter no metagame como uma engine.

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Apesar de não ter representatividade nos topcuts de grandes torneios, o Gimmick Puppet estava crescendo em popularidade por aplicar um FTK por burn. Porém, com as limitações do Number 40: Gimmick Puppet of Strings e do Number C40: Gimmick Puppet of Dark Strings o FTK não é mais uma preocupação para os demais jogadores.

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Branded Fusion a 1 é um hit que aguardávamos desde seu lançamento, e agora que ele aconteceu temos a sensação de que não era necessário, pelo menos não nesse momento, onde a verdadeira jogada injusta do Branded era através do FTK que o Albion the Sanctifire Dragon realizava, ao realizar o lock de Gimmick Puppet Nightmare.

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Apesar de ter sido citado pela Konami como um dos alvos da banlist, o Yubel só recebeu um hit indireto da com a limitação da Opening of the Spirit Gates, que ironicamente era utilizada a 1 cópia em diversas decklists.

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Outro card que já devia ter sido limitado há muito tempo é o Pot of Prosperity, e finalmente o clamor popular foi atendido. Essa baixa afeta a hiper consistência de diversos decks, que agora terão que utilizar cards menos poderosos para substituí-la e manter o mesmo desempenho.

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Sangen Summoning possui um design totalmente anti-interativo, que garante uma proteção abusiva aos dragões de fogo do deck Tenpai. Devido a isso, essa é uma limitação já esperada e muito bem-vinda.

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A That Grass Looks Greener é um card completamente louco e capaz de fortalecer qualquer estratégia de “mill”. A grande questão é se ele conseguirá “bagunçar” o metagame em pleno 2024.

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Muito presente no META, seja no side deck dos Snake-Eye ou no main deck dos Stun, Skill Drain é um dos cards mais terríveis de se enfrentar e sua limitação é considerada pouco para muitos jogadores. Apesar disso, é melhor lidar apenas com 1 cópia dela do que com 3.

Semi-limitadas

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Após o retorno dos Dragon Rulers a 1 cópia não ser algo relevante para o jogo, a banlist atual chegou para liberar mais uma cópia de cada um deles, que devem permanecer sem grande relevância no metagame.

Além dos Dragon Rulers, os demais cards também estavam limitados e sem espaço nas principais estratégias, até mesmo o problemático Thunder Dragon Colossus. A tendência é que eles sejam totalmente liberados no futuro, caso permaneçam “controlados”.

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Ilimitadas

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Os cards ilimitadas seguem a mesma lógica em sua maioria, uma vez que estavam limitados ou semi-limitados antes desta banlist.

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O destaque entre as cartas ilimitadas é o Performage Plushfire que recebeu uma errata e saiu direto do banimento para a liberdade. Antes o card era usado em loop para invocar Performages do deck, mas agora está restrito a apenas uma vez por turno.

Opinião Geral Sobre a Banlist

O metagame do Yu-Gi-Oh! estava sendo dominado pelo Snake-Eye Fiendsmith, que era seguido por decks como Yubel Fiendsmith e em menor escala pelo Tenpai. A expectativa para esta banlist era alta, pois além de atrasá-la em cerca de um mês, a konami realizou pronunciamentos sobre os decks que seriam mexidos, Snake-Eye e Yubel (além da engine Fiendsmith, é claro).

Apesar dos banimentos afetarem diretamente 2 (“Apollousa” e “Beatrice”) dos 3 principais monstros acessados pelo Fiendsmith, e ainda uma das fusões do arquétipo, foram hits que mantém a jogabilidade da engine, que agora acessa “apenas” o “Caesar”. Além disso, as limitações no Snake-Eye foram boas, mas ainda mantém o arquétipo vivo como uma engine, e muitos esperavam um adeus definitivo. O principal ponto da banlist, é que apesar de citar o Yubel, ele não foi verdadeiramente afetado, e agora é o único deck com uma super compatibilidade com os Fiendsmith e deve se consolidar como o novo melhor deck do jogo.

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Outro detalhe importante é que tivemos a “perda” de 2 FTK’s, mas aquele que vinha acontecendo com mais frequência no formato foi substituído pela limitação da Branded Fusion. Ainda assim, de modo geral as limitações foram boas, mas ainda há certa preocupação com o retorno da That Grass Looks Greener.

Assim, considero essa banlist mediana, uma vez que só resolveu “parte” do problema. O lado bom é que se manteve a tendência de limitar floodgates e “criou-se” a de eliminar FTK’s, ou pelo menos enfraquecê-los.

Conclusão

Mas e você, o que achou da banlist? Sentiu falta de alguma carta? Deixe sua opinião nos comentários.

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