Introdução
Apesar de um pouco mais tarde que o esperado, a lista de cartas proibidas e limitadas para o Yu-Gi-Oh! TCG foi atualizada mais uma vez, e entrará em vigor a partir do dia 05 de junho!
O novo formato promete mudar bastante em relação ao formato pós Cyberstorm Access e Pré-banlist, que durou cerca de 1 mês. Uma vez que a banlist deu pequenos e grandes hits em diversos decks do meta e também em decks com potencial de assumir seu posto após um enfraquecimento.
Confira a seguir todas as mudanças para o novo formato do Yu-Gi-Oh!
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Proibidas
Cyber-Stein é um banimento um tanto quanto inesperado, mas muito bem-vindo, já que o card sempre esteve envolvido em combos de FTK no decorrer da história do jogo, razão pela qual estava limitado.
O FTK da vez era realizado pelo Superheavy Samurai, e apesar de não ter sido relevante em grandes torneios, é bastante saudável para o jogo que essa possibilidade deixe de existir.
Aqui temos mais um hit no Superheavy Samurai, e dessa vez bastante pesado e inesperado. A consistência do deck estava diretamente relacionada ao seu link-1, que era uma maneira fácil de enviar o Superheavy Samurai Soulpiercer do campo para o cemitério. Com o seu banimento, acredito que o deck perderá sua relevância competitiva, que durou apenas um mês.
O banimento do Number 89: Diablosis the Mind Hacker já era esperado e vem sendo solicitado desde o lançamento do Kashtira, uma vez que o card era o grande responsável pelo full lock do deck, além de possibilitar vitórias por deckout.
Além disso, o “Mind Hacker” obrigava os jogadores a aumentar a quantidade de determinadas cartas em seu extra deck, para não correr o risco de serem banidas durante a partida, algo que limita as opções dos duelistas.
Apesar de ser uma carta de side deck, Appointer of the Red Lotus estava numa crescente em sua popularidade, e por ser uma carta com uma mecânica bastante forte, que é a de retirar cartas da mão do oponente, passou a ser uma das interações injustas do formato. Além disso, sua limitação sequer era sentida, uma vez que podia ser acessada através da Triple Tactics Thrust.
Branded Expulsion é mais um dos cards que vinham sendo pedidos na banlist, uma vez que é o responsável pelo temido FTK do Branded, que invoca o Ra's Disciple ou a Gimmick Puppet Nightmare no campo do oponente, para impedi-lo de realizar invocações-especiais.
Apesar da “boa vontade” em banir este card, o hit perde impacto, já que o mesmo lock pode ser realizado através do recém lançado Albion the Sanctifire Dragon.
Limitadas
O retorno do Blaster, Dragon Ruler of Infernos ao jogo já era esperado há algum tempo por vários jogadores. E uma vez que estamos aguardando o lançamento da Duelist of Explosion em agosto, que trará suportes para arquétipos do atributo fogo, sua limitação é muito bem-vinda.
Acredito que o card não causará maiores impactos no metagame, mas que será bem utilizado em decks rogue.
Apesar de não estar no topo das cartas problemáticas do formato, acredito que a limitação do Mathmech Circular é justa, uma vez que o card sozinho exige pelo menos 2 interações do oponente para interromper seu combo. O deck muito provavelmente perderá um pouco de relevância devido a esse hit, mas acredito que ainda estará rondando o meta como um tier 2.
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A limitação do PSY-Framegear Gamma é um dos pontos mais controversos dessa banlist, por se tratar de uma handtrap, que na teoria serve para te ajudar a parar os combos do oponente, que são cada vez mais resilientes. Porém, apesar de não concordar com esse hit, entendo a sua lógica.
Algo bastante popular no formato foi o uso do “Gamma” para proteger o próprio combo das handtraps do oponente. Além disso, após resolver seu efeito, era comum utilizar o PSY-Framegear Gamma e o PSY-Frame Driver para invocar o Accel Synchro Stardust Dragon e escalar para uma Baronne de Fleur, uma interação bastante forte.
Outro card bastante controverso, mas dessa vez retornando ao jogo, “Denglong” é um synchro bastante genérico e capaz de se tornar engine em diversos decks, dando a eles acesso à poderosa interação da Nine Pillars of Yang Zing. Além disso, também é possível utilizar uma engine maior de monstros “Yang Zing” para invocar o Herald of the Arc Light durante o turno do oponente.
Por ser o boss monster do principal deck do formato, além é claro de ser bastante opressivo, Kashtira Arise-Heart é um dos cards mais solicitados a ser banido, porém, sua limitação é o suficiente por enquanto, já que dificilmente um deck como o Kashtira tem sua principal carta banida tão cedo.
Apesar de não inviabilizar o deck, essa limitação o deixa o grind do deck muito sensível.
Esse é mais um dos hits surpresa da banlist, uma vez que o deck só passou a ser relevante com os suportes mais recentes lançados ainda no mẽs de maio, e mesmo assim, não mostrou força o suficiente para ser um tier 1.
Aparentemente, esta foi uma limitação preventiva, já que o Purrely é um dos decks que poderiam crescer de popularidade após a banlist, e a escolha desta carta, se dá por sua interação com o Epurrely Plump, que é muito importante na estratégia do deck.
Outro hit inesperado é a limitação da Naturia Sacred Tree. Porém, apesar de inesperado, vejo como um bom hit, uma vez que se trata de um buscador que pode ser ativado diversas vezes no mesmo turno. E apesar do deck ter caído muito de popularidade após a presença do Superheavy Samurai no formato, é um dos candidatos a figurar no meta após a nova banlist entrar em vigor.
Semi-limitadas
Herald of Orange Light foi limitado devido a seu uso junto com a engine Ishizu durante o formato tier 0 do Tearlaments, e uma vez que todos Ishizus foram limitados e o deck não está mais no meta, ter 1 cópia a mais não deve impactar negativamente no jogo.
Kashtira Unicorn é mais um dos cards muito requisitados a fazerem parte da banlist e sua semi-limitação é uma baixa na consistência do Kashtira, mas apesar de machucar, não é o suficiente para matar o deck de vez.
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A semi-limitação da Lightning Storm não faz muito sentido, pois apesar de ser um card de grande impacto, é um carta de side e não se encontra em grande evidência no formato. Devido a isso, é um hit que não gera grandes impactos.
A semi-limitação da Runick Fountain poderia ser mais um hit preventivo no Naturia Runick, mas, na verdade, é mais um hit sem sentido. Apesar de ser o card mais importante do deck, as principais decklists já utilizavam apenas 2 cópias, logo, é um hit que não interfere no deck em nada.
Sky Striker Mobilize - Engage! é um buscador que pode ser ativado diversas vezes no mesmo turno, mas ao contrário do anterior, está recebendo mais 1 cópia. Considero um retorno um pouco perigoso, não pelo deck de Sky Striker, mas sim por permitir que o card seja usado como engine em outros decks, como já aconteceu anteriormente.
O hit na Spright Starter é mais um entre os já esperados para essa banlist, porém, acabou sendo até mais fraco que o esperado. Sua semi-limitação com certeza reduzirá um pouco a consistência do deck, mas acredito que ainda estará entre os principais do formato.
Ilimitadas
Blackwing - Steam the Cloak é um dos reguladores que foi banido por causa do Crystron Halqifibrax e que retornou ao jogo limitado após o banimento do “Halq”. E uma vez que seu retorno não causou nenhum impacto no jogo, está sendo totalmente liberado da lista.
Genex Ally Birdman estava limitado por estar envolvido em combos de FTK no passado. Acredito que sua liberação não será relevante, uma vez que seu combo não é mais viável para os padrões do jogo atual.
Samsara Lotus é mais um card que possibilita um FTK, e dessa vez, algo com maior capacidade de influenciar nos decks que jogam atualmente, tanto que se encontrava banida e não apenas limitada como a carta anterior.
A liberação do SPYRAL Quik-Fix é uma vitória para aqueles que gostam do deck, e pode ser uma boa opção para jogadores casuais. Apesar do deck ter sido um tier 0 em seu melhor momento e agora só ter uma única carta na banlist, não o vejo com força para competir em alto nível contra os principais decks sem poder contar com a SPYRAL Master Plan.
A liberação da Lyrilusc - Recital Starling já era esperada, uma vez que seu deck sempre utilizou apenas 2 cópias dela em suas principais decklists. Além disso, o deck sequer foi relevante o suficiente para se destacar no alto nível competitivo, apesar de ser um bom rogue.
O retorno da Draco Face-Off pode até ser um reforço para o deck Dracoslayer melhorar sua consistência, mas acho que em algumas listas não será utilizado. Assim, acredito que se trata de um retorno sem maiores impactos no formato.
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Sky Striker Mecha Modules - Multirole é um grande reforço para o Sky Striker por ser um card de proteção e também servir para recuperar suas magias. Vejo seu retorno como mais saudável que o da “Engage”, já que é um card menos genérico e só deve ser utilizado em seu arquétipo.
Opinião geral sobre a banlist
A expectativa para esta banlist era de que mataria decks mais antigos para dar espaço aos novos arquétipos candidatos ao metagame. Porém, o que aconteceu foi que diversos decks foram mexidos, incluindo os que só viram jogo no meta durante esse mês.
O principal deck do formato teve poucas cartas mexidas, mas pode ter um impacto grande em seu jogo. Com o banimento do “Mind Hacker” o seu full lock não existe mais, e com apenas 1 Kashtira Arise-Heart o “Arise pass” se torna muito mais vulnerável. Acredito que o deck permanece entre os melhores, mas que precisará se adaptar a uma nova forma de jogar.
Já o Superheavy Samurai, que obrigou todos os decks a usar techs específicas contra ele, foi o maior perdedor dessa banlist, devido ao banimento do Superheavy Samurai Scarecrow. Acredito que essa foi a morte do Superheavy Samurai como um deck competitivo, mas ainda vejo uso em alguns de seus cards como engine em outras estratégias.
Outro deck que deve cair um pouco é o Mathmech, que apesar de ainda ser uma opção viável, perde muito de sua consistência e resiliência com a limitação do Mathmech Circular. Porém, acredito que o deck se mantém como um tier 2 devido à engine de Firewall que consegue acessar seus Mathmechs facilmente.
Decks como Labrynth, que passou ileso na banlist e Spright, que teve um hit bem leve em comparação ao que sofreu em banlists anteriores devem permanecer entre os principais do novo formato. Além deles, o Branded Despia aparece como outro candidato a estar nesse posto.
Considero essa banlist como mediana, pois apesar de ter afetado vários decks que rondam o meta, realizou alguns hits sem lógica e até contraditórios. Além, é claro, de trazer de volta ao jogo cards com potencial de impactar negativamente o formato.
Conclusão
Mas e você, o que achou da banlist? Sentiu falta de alguma carta? Deixe sua opinião nos comentários.
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