Sobre o Salamangreat
Salamangreat é um arquétipo formado por monstros do tipo Cyberse e do atributo Fogo. A principal característica do arquétipo é a “reencarnação”, também chamada pelos jogadores de “re-link”. Trata-se da capacidade de dar um efeito adicional a um de seus monstros link se ele for invocado utilizando como material uma outra cópia dele mesmo, ou algum monstro com a capacidade de copiar seu nome.
Além disso, o deck é bastante consistente e possui grande capacidade tanto de reciclar seus recursos para controlar o jogo, quanto de finalizar as partidas ao acessar o famoso combo de otk dos Cyberse.
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O Salamangreat foi meta em meados de 2019 e deixou o topo do competitivo após a banlist de janeiro de 2020. Desde então, tornou-se um rogue e passou por altos e baixos. Há algum tempo, as cartas do arquétipo vem deixando a banlist aos poucos e hoje, apenas a Salamangreat Gazelle permanece limitada.
Assim, para dar uma força ao deck e aumentar ainda mais sua consistência, a próxima coleção do Yu-Gi-Oh! TCG Soulburning Volcano, que estará legal a partir de 10 de agosto, traz suportes para o arquétipo. Podemos dar destaque para um novo monstro de maindeck capaz de adicionar a “Gazelle” do seu deck à sua mão, além de um novo boss monster para o extra deck!
Confira a seguir como funciona o novo Salamangreat!
Decklist
Deck Principal
Salamangreat of Fire é um dos suportes mais marcantes que o deck está recebendo, pois, além de finalmente ser uma “normal summon” do arquétipo, é um buscador de monstros e possui sinergia com o novo boss monster através de seu efeito na fase de batalha.
Além disso, após resolver seu efeito, o jogador só pode fazer invocação-especial de monstros do atributo Fogo até o final do turno, algo que com certeza afeta a deckbuilding, que deixa de utilizar cards como Number 41: Bagooska the Terribly Tired Tapir e até mesmo o Decode Talker Heatsoul, que apesar de ser do atributo fogo, precisa de monstros Cyberse de atributos diferentes para ser invocado.
Salamangreat Gazelle continua sendo seu principal monstro de main deck por ser o único capaz de buscar suas traps e, apesar de ainda estar limitado, agora o deck conta com 9 cards capazes de adicioná-lo a sua mão, algo que aumenta bastante a consistência.
Já o Salamangreat Spinny se mantém como o melhor extender do arquétipo, sendo interessante de se ter na mão com praticamente qualquer outro monstro “Salamangreat”, principalmente os de nível 3.
Com a chegada dos novos cards, Salamangreat Foxy se torna menos necessária na estratégia do deck, porém, ainda é importante para lidar com magias/armadilhas com efeitos contínuos no campo do oponente.
Salamangreat Weasel é mais um dos novos suportes para fortalecer o deck e além de ser mais um extender de nível 3, possui o efeito de invocar um dos seus monstros no cemitério no campo do oponente, algo que pode ser utilizado para jogar em volta de alguns boardbreakers.
Outro extender interessante é Salamangreat Meer, que é muito útil para te ajudar a continuar jogando caso sua “normal summon” saia de campo por conta de uma interação do oponente.
Assim como nas builds anteriores, Salamangreat Jack Jaguar continua sendo bastante importante nessa nova versão. Porém, o card não é mais tão interessante de se ter na mão, uma vez que você só precisa invocá-lo na parte final do seu combo.
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Aqui estão suas magias de consistência, sendo a Cynet Mining uma “rota” para monstros Cyberse e o Salamangreat Circle uma “rota” para monstros “Salamangreat”, que também possui um efeito de proteção para seus monstros “reencarnados”.
Salamangreat Sanctuary é a magia de campo do arquétipo e também o card que possibilita a “habilidade especial” do arquétipo de invocar um monstro link utilizando apenas outra cópia dele mesmo como material.
Já a Will of the Salamangreat, esta é um card considerado desnecessário por muitos jogadores, e torna-se mais importante agora, pois pode ser uma boa forma de se jogar em volta do Nibiru, the Primal Being, uma vez que pode ser adicionado com mais facilidade por seu novo link-4.
Salamangreat Rage e Salamangreat Roar são, desde sempre, a principal forma de interação do deck, que, nesta nova build, consegue buscar as duas cartas de forma consistente.
O Salamangreat sempre foi um deck com bastante espaço para techs e, devido à enorme consistência que possui agora, é possível usar 18 techs sem maiores preocupações. Assim, optei pelas handtraps mais genéricas e o Nibiru, the Primal Being, além de utilizar também um trio de kaijus.
Deck Adicional
Salamangreat Balelynx e Salamangreat Sunlight Wolf continuam tão importantes quanto antes. “Lynx” por ser um pseudo-starter por buscar sua magia de campo e por fornecer proteção aos seus cards, e o “Sunlight Wolf” por reciclar suas magias/armadilhas “Salamangreat” e reciclar seus monstros de Fogo.
Salamangreat Raging Phoenix é o novo boss monster do arquétipo, e é graças a seu efeito quando “reencarnado” que o deck consegue alcançar suas duas cartas armadilhas no turno 1 do duelo. E, apesar de ser um tanto quanto “caro” de se invocar, é uma boa carta. Além disso, pode ser importante para lidar com monstros com um atk alto por conta de seu segundo efeito, algo que o deck tinha dificuldade em alcançar usando apenas as cartas do arquétipo.
Salamangreat Miragestallio é outro card que mantém a mesma função na nossa estratégia, consistência, mas dessa vez com ainda mais importância, para garantir o acesso ao Salamangreat Raging Phoenix.
Hiita the Fire Charmer, Ablaze é um card bem útil, pois além de roubar um monstro de Fogo do cemitério do oponente, pode adicionar um monstro de Fogo à mão ao ser destruída.
Já a Knightmare Phoenix é um out para cards de magia e armadilha do oponente. Ambos os cards são links-2 do atributo Fogo, o que pode ser relevante para serem usados como material para a invocação do seu novo boss monster, caso seja necessário.
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Aqui chegamos aos únicos monstros que não são do atributo fogo, portanto, sem sinergia com o Salamangreat of Fire. Apesar disso, são bastante importantes para você finalizar jogos através de um OTK. Assim, você precisa evitar usar o Salamangreat of Fire no turno que pretende finalizar o jogo com o pacote de Cyberses genéricos.
Objetivo do Salamangreat
Anteriormente, o objetivo do Salamangreat era construir um campo com Salamangreat Sunlight Wolf e uma de suas cartas armadilhas, e, em mãos muito boas, também era capaz de ter um xyz rank 4 em campo.
Agora, o deck possui a capacidade de buscar suas duas armadilhas, Salamangreat Rage e Salamangreat Roar, uma com a “Gazelle” e a outra com seu link-4.
Dessa forma, o novo campo final do Salamangreat é formado pelo novo boss monster, Salamangreat Raging Phoenix (além de ter sua outra cópia no cemitério), pela Salamangreat Rage (podendo destruir até quatro cards) e pela Salamangreat Roar, além de sua magia de campo Salamangreat Sanctuary, que não é exatamente uma interação, mas pode ser usada durante a fase de batalha.
Combo Padrão
Deixarei a seguir o combo padrão se você abrir com Salamangreat of Fire + Salamangreat Spinny:
>Primeiramente, faça a invocação-normal do Salamangreat of Fire e ative seu efeito para adicionar a Salamangreat Gazelle à sua mão;
>Em seguida, use o Salamangreat of Fire como material para a invocação do Salamangreat Balelynx;
>Organize a corrente da seguinte forma: chain link 1 Salamangreat Balelynx e chain link 2 Salamangreat Gazelle;
>A corrente irá resolver assim: primeiro, Salamangreat Gazelle entrará em campo por invocação-especial e depois, o Salamangreat Sanctuary será adicionado do seu deck à sua mão;
>Após a resolução da corrente anterior, ative o efeito da Salamangreat Gazelle para enviar a Salamangreat Roar do seu deck para seu cemitério;
>Ative o efeito do Salamangreat Spinny descartando-o da sua mão para aumentar o atk de um de seus monstros;
>Agora ative o outro efeito do Salamangreat Spinny para invocá-lo do seu cemitério em seu campo;
>Utilize Salamangreat Spinny e Salamangreat Gazelle para invocar o Salamangreat Miragestallio;
>Ative o efeito do Salamangreat Miragestallio (lembre-se de desassociar a “Gazelle”) para invocar o Salamangreat Jack Jaguar;
>Use o Salamangreat Jack Jaguar como material para a invocação de mais um Salamangreat Balelynx;
>Utilize os dois Salamangreat Balelynx para invocar o Salamangreat Sunlight Wolf;
>Ative o efeito do Salamangreat Jack Jaguar em seu cemitério para devolver um dos Salamangreat Balelynx para seu extra deck e invocar o Salamangreat Jack Jaguar na seta onde o Salamangreat Sunlight Wolf aponta;
>Na invocação do Salamangreat Jack Jaguar, ative o efeito do Salamangreat Sunlight Wolf para adicionar a Salamangreat Gazelle do seu cemitério à sua mão;
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>Agora utilize Salamangreat Jack Jaguar, Salamangreat Miragestallio e Salamangreat Sunlight Wolf como material para a invocação do Salamangreat Raging Phoenix;
>Ative sua magia de campo Salamangreat Sanctuary e, em seguida, faça a “reenarnação” do Salamangreat Raging Phoenix utilizando apenas ele mesmo como material;
>Organize a corrente da seguinte forma: chain link 1 Salamangreat Raging Phoenix para adicionar a Salamangreat Rage do seu deck à sua mão e chain link 2 Salamangreat Roar em seu cemitério para ser baixada em seu campo;
>Após a resolução da corrente, baixe a Salamangreat Rage em uma de suas zonas de magia/armadilha livres.
Dessa forma, seu campo terminará assim:
Principais Matchups do Formato
Apesar de ser bastante consistente e versátil, o Salamangreat não está bem posicionado no formato atual. E, apesar de receber suportes que potencializam suas boas características, o deck continua com as mesmas falhas que sempre teve.
Além disso, possui uma matchup bem ruim contra o Kashtira, principalmente devido ao Kashtira Arise-Heart e também pela principal tech que desequilibra as partidas desse deck, o Dimension Shifter. A matchup contra Labrynth também não é das melhores, uma vez que o deck, historicamente, sempre foi ruim contra decks de trap.
Já contra o Spright, o deck simplesmente sofre por conta do powercreep, uma vez que se trata de um deck igualmente consistente e com bastante tech cards, porém, num patamar de poder e resiliência mais altos.
Mesmo com essas desvantagens, a lista ainda coloca interações competentes na mesa e, se você joga em primeiro e não toma seus principais “counters”, seu deck é competente para vencer partidas mesmo contra os decks do meta, desde que você utilize bem seus recursos.
No mais, acredito que este é para aqueles jogadores que gostam de usar decks fora do radar do metagame, e, assim que o meta atual for definitivamente atingido pela banlist, é certo que se tornará uma opção melhor.
Conclusão
Apesar de estar empolgado com os novos suportes e considerá-los bons cards, acredito que ainda haverá muitas dúvidas sobre qual a melhor build do deck, uma vez que os novos cards causam algumas mudanças de deckbuilding para serem bem utilizados.
Qual o melhor “normal summon” para o Salamangreat?
Estejam à vontade para dar sua opinião aqui nos comentários. A Cards Realm agradece sua colaboração!
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