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Pioneer: Rakdos Vampires - Deck Tech e Guia de Sideboard

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No artigo de hoje, nos aprofundamos no Rakdos Vampires, arquétipo que se tornou um dos mais relevantes do Metagame do Pioneer após a vitória de Seth Manfield no Pro Tour Murders at Karlov Manor!

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revisado por Tabata Marques

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Desde a vitória de Seth Manfield no Pro Tour Murders at Karlov Manor, o Rakdos Vampires se tornou um dos principais competidores no Metagame do Pioneer, sendo o segundo deck mais jogado do formato e com resultados expressivos no Top 8 dos Challenges e de outros eventos.

Após o desenvolvimento do ambiente com os resultados pós-Pro Tour, ele se transformou e se adaptou o suficiente nas últimas semanas para ser considerado uma versão distinta da lista que iniciou o seu hype, com a inclusão de Archfiend of the Dross e um Sideboard melhor estabelecido para lidar com a complexidade do Metagame.

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Este é o deck que mais tenho utilizado no Pioneer e no Explorer desde o Pro Tour, e neste artigo, apresento um guia de como jogá-lo no atual Metagame!

O que é o Rakdos Vampires?

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Rakdos Vampires é um híbrido de Midrange e Combo criado pela equipe da ChannelFireball para o Pro Tour Murders at Karlov Manor, onde possuiu uma das taxas de vitórias mais altas do evento e colocou duas cópias no Top - Além de ser o deck vencedor nas mãos de Seth Manfield.

Sua estratégia consiste em utilizar Sorin, Imperious Bloodlord para interagir com vampiros cuja qualidade individual já é suficientemente alta no formato, como Bloodtithe Harvester e Preacher of the Schism, além de trapacear o custo de mana de Vein Ripper, capaz de dominar a partida por conta própria se não for respondido em um ou dois turnos.

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O restante da lista é composta pela mesma base conhecida do Rakdos Midrange, com descartes eficientes, remoções e Fable of the Mirror-Breaker, criando um arquétipo capaz de jogar decentemente em jogos de atrito enquanto aproveita de um combo “injusto” para agilizar seu plano e vencer partidas gratuitamente.

Hoje, ele é uma das melhores opções para o Pioneer competitivo e substituiu o Rakdos Midrange no Metagame, posicionando-se como o segundo deck mais jogado do formato.

A Decklist

Essa é a lista atualizada do arquétipo, da qual venho utilizando na última semana nos jogos ranqueados do Magic Arena. Existem algumas opções que podemos considerar em slots flexíveis, mas se você deseja testar a versão mais confiável do Rakdos Vampires, essa lista tem tudo o que você precisa.

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As principais mudanças em comparação com a lista de Seth Manfield foi substituir Smuggler’s Copter por Archfiend of the Dross, uma mistura de Meta Call por ele desviar de Lightning Axe e outras remoções do Izzet Phoenix enquanto o artefato é um dos piores cards nesta partida, somado a tornar das suas jogadas mais impactantes: um Vein Ripper vindo de Sorin, Imperious Bloodlord seguido por Archfiend of the Dross finaliza o jogo no turno seguinte caso o oponente não ganhe vida, tornando do Vampires ainda mais explosivo.

O Sideboard também passou por mudanças, com a exclusão de ameaças complementares, já que Archfiend faz um ótimo trabalho nesse quesito, abrindo espaço para mais interação contra determinadas partidas - Neste caso, Grafdigger’s Cage, Ashiok, Dream Render e uma cópia extra de Path of Peril.

Maindeck

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A razão da existência do Rakdos Vampires.

Sorin, Imperious Bloodlord possibilita nossas jogadas mais explosivas enquanto também conta com várias interações com nossos vampiros, além de garantir Lifelink para Archfiend of the Dross e Deathtouch para a ficha de Fable of the Mirror-Breaker.

Em geral, mantê-lo na mesa agrega muito valor em cada partida, mas ele não é um card que gostamos de comprar muitas cópias seguidas.

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Vein Ripper, enquanto aparentemente menos impactante que outros vampiros poderosos como Ghalta and Mavren ou Lord Xander, the Collector, possui uma dúzia de vantagens para este arquétipo: seu custo torna conjurá-lo uma opção real se o jogo se estender, sua habilidade interage com nossa proposta de remover criaturas e manter o campo de batalha limpo, e sua proteção embutida permanece como um excelente Meta Call em um formato onde o Azorius Control permanece em alta.

Além disso, ele estabelece um clock muito rápido ao lado de Sorin e se beneficia muito de Bloodtithe Harvester para drenar a vida do oponente.

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Nossos vampiros complementares.

Bloodtithe Harvester faz um pouco de tudo o que um Midrange quer: ele é uma ameaça barata, remoção, e sua ficha cava mais fundo atrás de uma resposta em jogos mais longos. Seu potencial é expandido no Vampires, onde ele interage com Sorin e Vein Ripper, além de podermos o proteger de counterspells com Cavern of Souls.

Dusk Legion Zealot é o “mal necessário” da lista. Já considerei reduzir suas cópias para maximizar o número de Preacher of the Schism, mas precisamos de two-drops sequenciáveis em jogos mais justos e ele é a melhor opção na sua categoria, onde se repõe na mão de seu controlador.

Preacher of the Schism é um excelente recurso de valor além de bloquear ameaças maiores perfeitamente bem. É comum precisar dele em jogos de atrito, onde suas fichas se transformam em Lightning Helix ao lado de Sorin e seus draws são uma excelente fonte de card advantage quando estamos a frente na partida.

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Archfiend of the Dross acelera absurdamente o nosso clock, troca positivamente com Arclight Phoenix, pode bloquear Vein Ripper e ainda funciona como ameaça complementar ao lado de outras criaturas. Sua inclusão é sempre acompanhada de um alto risco e alta recompensa, mas seus prós tendem a compensar seus contras.

Fable of the Mirror-Breaker é o outro pilar deste arquétipo. Ele filtra nossa mão, acelera a mana para conjurarmos Vein Ripper e Reflections of Kiki-Jiki gera um valor absurdo ao copiar qualquer uma de nossas criaturas. Jamais jogue com menos do que quatro cópias.

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Thoughtseize é uma obrigatoriedade para qualquer deck de atrito com preto no Pioneer, pois atrasa os planos do oponente e evita suas jogadas mais absurdas. A cópia extra de Duress aumenta a redundância com qual podemos tirar Sorin, Imperious Bloodlord na mirror, ou lidar com Archdruid’s Charm contra Lotus Field, ou até remover Treasure Cruise do Izzet Phoenix no Game 1.

Fatal Push permanece como a melhor remoção de início de jogo do formato, e temos facilidade em desencadear o seu revolt com Bloodtithe Harvester, Fable of the Mirror-Breaker ou Sorin, Imperious Bloodlord.

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Bitter Triumph complementa nossas remoções, sendo o principal meio de lidar com Planeswalkers como Teferi, Hero of Dominaria. Geralmente, vamos usá-lo pagando seu custo adicional em vida, pois temos facilidade em recuperá-la com Sorin ou Vein Ripper.

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Buscamos maximizar o número de duais sem abrir muitas concessões em terrenos utilitários. Blackcleave Cliffs e Blood Crypt tem prioridade por gerarem mana das duas cores sem muitas restrições no início da partida, enquanto Sulfurous Springs e Blightstep Pathway as complementam com duas ou três cópias de cada.

Haunted Ridge fica fora da lista porque não queremos terrenos virados nos primeiros turnos, já que desejamos iniciar toda partida com uma sequência de Thoughtseize + two-drop + Sorin, Imperious Bloodlord para Vein Ripper.

Quando esse plano não funciona, podemos seguir uma rota mais justa onde este terreno faria um pouco mais de diferença, mas ainda prefiro ter até mais uma cópia de Sulfurous Springs antes de incluir o primeiro Haunted Ridge.

Os dois terrenos básicos ajudam a não perdermos recursos contra Field of Ruin e efeitos similares. É possível reduzir para apenas uma cópia, mas não gosto da ideia de ficar passivo a um “Lock” dos decks Control quando estamos tentando chegar nas seis manas para Vein Ripper.

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Nossos terrenos utilitários.

Cavern of Souls foi o outro motivo para a popularização do Rakdos Vampires. Com ele, não precisamos nos preocupar com No More Lies ou outros counterspells quando conjuramos Preacher of the Schism ou Vein Ripper contra Azorius Control e outros arquétipos neste espectro.

Mutavault complementa nossas ameaças, é outro vampiro para Sorin, Imperious Bloodlord e permite algumas jogadas absurdas ao lado do Planeswalker e Vein Ripper, como transformá-lo e sacrificá-lo para causar cinco de dano ao oponente, além de garantir mais resiliência contra sweepers.

Hive of the Eye-Tyrant e Sokenzan, Crucible of Defiance complementam Mutavault como meios de manter a resiliência contra muitas remoções, e a manland de Adventures in the Forgotten Realms também funciona como hate de cemitério em algumas partidas.

Takenuma, Abandoned Mire oferece recursão, essencial para quando precisamos descartar Vein Ripper com Fable of the Mirror-Breaker, ou quando a partida se estende muito e precisamos de mais ameaças.

Sideboard

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Izzet Phoenix é o melhor deck do formato hoje e Leyline of the Void é a resposta mais definitiva contra cemitérios que podemos ter, especialmente se for jogado nos primeiros turnos. Ela também é útil contra Greasefang e outras estratégias voltados para cemitérios das Ligas e partidas ranqueadas.

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Ashiok, Dream Render e Grafdigger’s Cage são outros hates de cemitério dos quais também travam cards como Chord of Calling e Bring to Light, colaborando contra Abzan Amalia e Five-Color Goodstuff.

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Duress é uma necessidade em jogos onde precisamos vigiar as ações do nosso oponente ou garantir que nossas mágicas resolvam. Alguns gostam de o incluir nas mirrors de Midrange, mas não é minha recomendação principal na maioria dos jogos de atrito.

Liliana of the Veil exaure os recursos do oponente, lida com criaturas individuais e é difícil de responder nessas partidas, ela é essencial contra Control e Goodstuff.

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Damping Sphere é o “mal necessário” para jogarmos contra o Lotus Combo, mas também funciona com arquétipos que geram abundância de mana ou querem sequenciar muitas mágicas em um único turno.

Path of Peril lida com Aggros voltados para ameaças pequenas enquanto mantém sua utilidade contra o Abzan Amalia, onde muitas de suas criaturas caem no escopo deste sweeper.

Opções Alternativas

Eu não faria nenhuma mudança na lista ao considerar o Metagame atual, mas existem alguns cards dos quais testei em outros momentos.

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Smuggler’s Copter perdeu seu espaço no Rakdos Vampires e acredito que ele não o recuperará enquanto os melhores decks do formato poderem bloqueá-lo ou lidar com ele facilmente.

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Além de ser um Vampiro, Bloodthirsty Adversary permite uma mistura de maior atrito na partida com sua habilidade, nos permitindo reutilizar Thoughtseize, Bitter Triumph e cartas do Sideboard como Path of Peril.

Ao lado de Kolaghan’s Command, do qual não aparenta ter bons resultados hoje já que Rakdos Sacrifice e Greasefang estão em baixa, o vampiro vermelho permite ter ainda mais alcance e atrito nas partidas ao podermos “reciclar” ambos os cards um com o outro, devolvendo Bloodthirsty Adversary para nossa mão e conjurá-lo para jogar Kolaghan’s Command do cemitério - Reproduzindo a clássica jogada do Modern com Snapcaster Mage.

Kolaghan’s Command também serve para devolver um Vein Ripper que tenha sido descartado ou destruído, além de lidar com Smuggler’s Copter, Arclight Phoenix, Bloodtithe Harvester e até Amalia Benavides Aguirre caso ela não tenha ganho marcadores.

Na atual versão, prefiro ter Archfiend of the Dross nesses espaços flexíveis, pois o seu clock é respeitável e interage com o restante do deck, mas a mistura de Bloodthirsty Adversary e Kolaghan’s Command pode ser experimentada em outro momento.

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Kalitas e Sheoldred são outras opções para os espaços que hoje pertencem a Archfiend of the Dross, e ambos parecem lentos demais para o Metagame atual, apesar de suas qualidades. Pode valer a pena ter uma cópia de cada ou duas cópias de Sheoldred, the Apocalypse caso você realmente queira punir os draws do oponente, mas continuaria a apostar em Archfiend como principal ameaça complementar.

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Rending Volley é decente no Sideboard se você sentir que precisa de mais remoções pontuais ao invés de sweepers, mas até a ascensão recente do Boros Heroic faz de Path of Peril uma opção mais coerente com o atual Metagame.

Nesse mesmo molde, Extinction Event é excelente para a Mirror e funcional contra Izzet Phoenix, mas quatro manas é um custo relativamente alto para jogos contra listas agressivas, e o Metagame atual recompensa cartas de “lock” como Grafdigger’s Cage e Ashiok, Dream Render no lugar de respostas de um só turno.

Guia de Sideboard

Izzet Phoenix

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Rakdos Vampires

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Azorius Control

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Lotus Combo

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Abzan Amalia

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Rakdos Midrange

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Boros Heroic

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Boros Convoke

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Niv to Light

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Waste Not

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Izzet Ensoul

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Azorius Spirits

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Quintorius Combo

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Rakdos Sacrifice

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Jeskai / Izzet Creativity

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Conclusão

Isso é tudo por hoje!

Em caso de dúvidas, ou sugestões, fique a vontade para deixar um comentário!

Obrigado pela leitura!