Os Decks Mais Icônicos da História do Yu-Gi-Oh!

Ao longo de cerca de 25 anos de Yu-Gi-Oh!, diversos decks marcaram época e se tornaram verdadeiros ícones do jogo, seja pelo impacto competitivo, pela popularidade entre os duelistas ou até mesmo por seu papel na história do TCG.

Desde estratégias dominantes que definiram formatos inteiros até decks amados pelos fãs, vamos relembrar alguns dos decks mais icônicos da história do Yu-Gi-Oh!

Confira abaixo quais são eles!

Summoned Skull Beatdown

Em 2002, nos primórdios do Yu-Gi-Oh!, o primeiro deck a se destacar foi o Summoned Skull Beatdown, que tinha a simples estratégia de acabar com os pontos de vida do oponente atacando com monstros de ATK alto.

O boss monster desse deck era o Summoned Skull, porque além de ter 2500 pontos de ATK só precisava de 1 tributo para ser invocado, o que o tornava mais fácil de invocar do que os principais concorrentes da época, Dark Magician e Blue-Eyes White Dragon, que precisavam de 2 tributos.

Yata Lock

Após a “era beatdown”, o competitivo do Yu-Gi-Oh! se voltou para uma estratégia conhecida como “hand control”, que era focada em utilizar decks que te dão vantagem de cartas enquanto retiram cartas da mão do oponente.

Assim, em 2003 passaram a se destacar os decks de combo, e o mais temido entre eles era o Yata Lock, que focava em atacar os pontos de vida do oponente diretamente com o Yata-Garasu enquanto ele não tinha cartas na mão, para que ele não pudesse comprar cards em sua próxima fase de compra e você pudesse continuar o atacando em loop até o duelo acabar.

Para que essa estratégia funcionasse, era necessário utilizar um poderoso trio de magias para limpar a mão do oponente, formado porDelinquent Duo, The Forceful Sentry e Confiscation.

Tele-Dad

O Tele-Dad foi um poderoso deck de meados de 2008, e focado principalmente no Dark Armed Dragon, que além de ter bons pontos de ATK, podia lidar facilmente com cartas no campo do oponente ao destruí-las com seu efeito.

Além disso, o deck também contava com a poderosa magia Emergency Teleport, que podia acessar o melhor monstro Tuner da época, o Krebons, essencial para acessar os monstros Sincro, que eram o lançamento mais recente do jogo naquele momento.

Blackwing

Após a “era Dad”, o competitivo do Yu-Gi-Oh! passou a focar nos Sincros como protagonistas dos principais decks. Além disso, o jogo passou a contar com arquétipos fechados em sua própria estratégia, ao invés de utilizar apenas uma variedade de cartas boas e genéricas.

O Blackwing foi um dos decks com maior destaque nessa época, e seu diferencial estava em sua grande consistência e capacidade de spam de monstros para acessar os poderosos Sincros do arquétipo.

Dragon Ruler

O Dragon Ruler foi um deck tier 0 em sua época, ou seja, era o melhor deck do jogo com uma larga vantagem para o segundo melhor. O deck era formado por monstros do tipo Dragão com os 4 principais atributos elementais. A mecânica do arquétipo consistia em descartar 1 Dragon Ruler e outro monstro com o mesmo atributo para ativar seus efeitos, além de banir monstros Dragão ou com um atributo correspondente para se invocar do cemitério.

Apesar de serem uma engine forte e consistente, o deck não dependia apenas dos próprios Dragon Rulers, sua arma principal vinha do extra deck por meio de monstros Xyz classe 7 e Sincro 8, que eram acessados facilmente.

Os Xyz’s de maior importância no deck eram Mecha Phantom Beast Dracossack e Number 11: Big Eye, cards que são fortes até os dias atuais.

Performapal Performage

Conhecido pelos jogadores como “Pepe”, o Performapal Performage foi bem marcante no ano de 2016. O deck era considerado a estratégia de Pêndulo definitiva, por misturar os dois melhores arquétipos dessa mecânica.

Cartas como Performapal Guitartle e Performapal Monkeyboard garantiam uma consistência absurda ao deck, que, além disso, contava com o Cyber Dragon Infinity como boss monster.

Devido ao poder do deck, houve uma banlist de emergência em fevereiro de 2016, que afetou drasticamente os principais cards do deck. Apesar disso, variantes deste deck continuaram jogando no metagame.

Zoodiac

Em 2017, o Zoodiac chegou ao Yu-Gi-Oh! para roubar a cena, e foi um deck bastante versátil e com inúmeras variantes mesclado a outros arquétipos, além é claro de sua versão pura.

O deck se destacava como uma excelente engine de 1 card combo, e era capaz de burlar a mecânica Xyz ao utilizar apenas um monstro como material para acessar seu extra deck. Outra de suas vantagens era o espaço para tech cards, que tornava o deck muito chato de se enfrentar.

Spyral

O Spyral foi o primeiro tier 0 do jogo após o lançamento dos monstros link, e apesar de ter uma “vida curta”, foi bastante marcante no final de 2017. O Spyral se tornou extremamente popular após receber o SPYRAL Double Helix como suporte, e alcançou uma incrível mudança de patamar.

O deck se destacava por sua consistência, presença de campo e interação com as cartas do oponente. Além disso, os combos abusavam dos efeitos de SPYRAL Quik-Fix e SPYRAL Master Plan, que eram utilizados em loop para alcançar boards mais fortes.

Exodia

O deck Exodia que estou citando aqui é a versão utilizada por Jeffrey Leonard no YCS Indianapolis 2023, que é diferente do que podemos chamar de versão “clássica” do deck e também da versão atual de Exodia Millennium.

Este deck foi utilizado num momento em que o formato estava voltado para o uso de boardbreakers, e focava em juntar as cinco partes do “Proibido” para declarar vitória automática. Mas, ao contrário de outros decks com esse mesmo objetivo, este não era formado por cartas genéricas de compra, mas sim focado em um combo insano que tornava sua estratégia bem consistente.

Os maiores protagonistas do deck eram Isolde, Two Tales of the Noble Knights e Blue Dragon Summoner, já que eram essenciais para se alcançar todas as partes do Exodia.

Tearlaments Ishizu

Tearlaments Ishizu foi um deck com uma mecânica de mill que dominou o Yu-Gi-Oh! em seu auge, e é considerado por grandes jogadores como o melhor deck da história do jogo. O Tearlaments era um deck extremamente interativo e mesmo no going second, tinha a capacidade de iniciar seus combos ainda no turno do oponente.

Além disso, os “millers” Ishizu eram capazes de enviar para o cemitério não só os seus próprios cards, mas também os do topo do deck do oponente. E caso cards perigosos do oponente fossem enviados para o cemitério, você podia devolvê-los para o deck com os “shufflers” Ishizu. Devido a isso e à sua grande capacidade de spam de monstros, ele era um deck bastante opressivo e dominante.

Concordam com nossa lista? Sentiram falta de algum deck que não foi citado? Nos contem nos comentários.

Para obter mais informações sobre o universo Yu-Gi-Oh! TCG, continue acompanhando nossos artigos. Até o próximo!