Yu-Gi-Oh TCG

Opinião

Cartas mais fortes do Yu-Gi-Oh! em 2023: Possíveis Banimentos

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Neste artigo, farei uma análise das cartas mais fortes do formato atual que possuem chances de estarem presentes nas próximas banlists do Yu-Gi-Oh TCG!

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revisado por Tabata Marques

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Introdução

Passados mais de 2 meses desde que a última banlist entrou em vigor no Yu-Gi-Oh! TCG, muitos jogadores já se preparam para uma nova atualização da mesma, e apesar de não haver nenhuma confirmação oficial por parte da Konami, a ideia se sustenta porque a temporada de torneios nacionais começará no próximo mês.

Além disso, haverá o lançamento da nova coleção Cyberstorm Access, que traz cartas promissoras para o jogo, mas que precisam que os decks atuais enfraqueçam para serem realmente impactantes.

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Assim, farei uma análise das cartas mais fortes usadas nos principais decks atualmente e que estão no radar de uma possível nova banlist!

Semi-Limitadas

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A engine de Runick se popularizou bastante no decorrer do formato e está presente no meta como um tier 1 com o deck Naturia Runick, e além disso, também apareceu e performou bem em variantes mais periféricas com Spright, Fur Hire e Plunder Patroll.

Os cards Runick possuem efeitos simples, mas bastante úteis e versáteis, como negar efeitos de monstros e destruir cards e, além disso, são também cartas de consistência por poderem acessar as fusões do arquétipo, principalmente a Hugin the Runick Wings, que possui o efeito de buscar a Runick Fountain, carta mais importante do deck.

Devido a isso, acredito que a semi-limitação dos 4 cards acima é bastante viável, pois é uma forma de diminuir a consistência do deck, porém sem inutilizá-lo completamente, o que resultará apenas num enfraquecimento do mesmo.

Limitadas

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Mesmo após perder vários cards em banlists anteriores, o Spright vem se renovando a cada formato e permanece como um sólido tier 1 desde o seu lançamento.

Devido a isso, é muito provável que a próxima banlist seja mais uma vez pesada para com o deck, e uma baixa forte na consistência do deck seria a limitação do Spright Jet, que é o buscador das magias e armadilhas do arquétipo.

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Pot of Prosperity é considerada por muitos a melhor carta genérica de consistência da história do jogo, e uma vez que está sendo muito bem utilizada pelos decks do meta, sua limitação é algo esperado pela comunidade. Essa baixa afetaria o Labrynth, algumas vertentes do Spright e principalmente o Kashtira, já que o card possui sinergia com o Kashtira Arise-Heart.

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A engine de Adventure Token voltou a aparecer no metagame, principalmente no YCS Lima, onde dois Spright Adventure realizaram a grande final e, além disso, um Salamangreat Adventure compôs o top 4 da competição.

Dessa forma, a limitação da Rite of Aramesir é assim como os hits do Runick, uma baixa na consistência, mas sem matar o deck. Assim, a engine se torna mais dependente da Water Enchantress of the Temple, que é bem mais suscetível a interações de handtraps.

A razão de baixar a consistência dos decks sem deixá-los injogáveis é que a Konami não costuma banir cartas muito caras antes delas terem um reprint. Uma medida comercial, mas que os jogadores que já adquiriram as cartas agradecem.

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A limitação da Spright Starter é mais uma possível grande baixa que acredito que pode ocorrer contra o Spright. Considero esse hit ainda mais forte que a limitação do Spright Jet, uma vez que a magia te possibilita combar com apenas 1 card. Dessa forma, além de diminuir a consistência do deck, essa limitação retiraria também seu follow-up.

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Skill Drain já esteve limitada por muito tempo, e desde o ano passado está liberada a 3 cópias para a alegria dos jogadores de Controle e tristeza dos demais.

Acredito que sua limitação é uma urgência, uma vez que na maioria das vezes, virar uma Skill Drain é praticamente apertar um botão para a vitória. E mesmo quando você consegue retirar uma de campo, o oponente pode simplesmente ter mais uma cópia, coisa que não ocorrerá mais se a mesma voltar a ser limitada.

Proibidas

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Dimension Shifter é umas das floodgates mais fortes e terríveis do jogo por inutilizar o cemitério durante 2 turnos. Seu banimento é esperado desde formatos passados, quando o Floowandereeze se popularizou no metagame, mas não aconteceu porque era uma forma de counterar o tier 0 Tearlaments.

Porém, hoje o “Shifter” é utilizado pelo Kashtira, principal deck do formato, e é uma forma de inutilizar o Naturia Runick e o Mathmech, decks que normalmente teriam uma boa matchup contra ele, mas que acabam sendo counterados pelo deck que deveriam counterar.

Dessa forma, acredito que seu banimento deixaria o Kashtira mais vulnerável não só aos seus principais counters, mas também aos demais rogues do formato.

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Apesar de ser um dos principais decks, o Branded Despia está em baixa no formato no quesito representatividade e por isso, não acredito que a Branded Fusion será mexida, além disso, o deck está prestes a receber ainda mais suportes na coleção Cyberstorm Access e deve durar mais alguns formatos.

Assim, a carta do deck que está no radar da banlist é com certeza a Branded Expulsion, carta responsável pelo “FTK” do Branded Despia, ao lockar o adversário com Gimmick Puppet Nightmare ou Ra's Disciple. Seu banimento não prejudica a jogabilidade do deck em nada, apenas retira essa sua condição de vitória injusta.

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No decorrer dessa lista, mencionei alguns hits em volta do Kashtira e o possível banimento do Number 89: Diablosis the Mind Hacker é mais um deles. A razão de banir cards genéricos em volta do Kashtira ao invés de cards do arquétipo é que se trata de um deck muito novo, além de ser bastante caro, e é bem provável que a Konami demore um pouco a mexer no mesmo diretamente, assim como fez com o Tearlaments.

Ao banir o “Diablosis”, o teto do Kashtira diminui bastante, e é praticamente impossível realizar o bloqueio total das zonas de cartas do oponente no primeiro turno. Além disso, a necessidade de utilizar cópias a mais de cards importantes em seu extra deck será bem menor.

Outro ponto importante é que não existirá mais a possibilidade do Kashtira vencer por deck out com facilidade, já que o “Diablosis” também possibilitava isso ao banir diversos cards do topo do deck do oponente.

Conclusão

Mas e aí, o que acharam da lista? Sentiu a falta de alguma carta importante? Conte aqui nos comentários.

Para obter mais informações sobre o universo Yu-Gi-Oh! TCG continue acompanhando nossos artigos, a Cards Realm agradece sua colaboração!

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